De cara lavada Flávio Dino manda bilhete ao congresso para dizer que algumas provas das invasões no dia 8 de janeiro foram deletadas.
O Brasil é um país onde o político desrespeita o povo pra todo mundo ver e nada acontece. Num país sério algo assim acarretaria na prisão do responsável, mas aqui a tendência é que tudo fique por isso mesmo.
Some as imagens do ataque no dia 8 de janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, encaminhou ofício à CPMI a respeito de imagens de segurança gravadas durante a invasão da sede trinacional em Brasília. Dino explicou no processo que um contrato com a empresa de segurança assinado em novembro de 2018 estipulava que as imagens seriam armazenadas por 30 dias, argumentando que o processo de relogging havia sido estabelecido desde então como uma “prática de mercado”.
"As imagens enviadas à CPMI antes de 30 de agosto eram referentes a registros considerados importantes pela autoridade competente para orientar a investigação e, portanto, foram preservadas. Portanto, tendo em vista o processo de regravação, com respaldo contratual, apenas as imagens consultadas foram retidas e enviado à CPMI”, disse o ministro em carta dirigida ao presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA).
Em outra carta à CPMI, Dino informou ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que só autorizasse a atuação das forças estaduais no final da tarde do dia 8 de janeiro. O ministro acrescentou ainda que, com base na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os agentes das forças estaduais não estão autorizados a atuar sem a autorização do governo das Forças de Defesa, nos termos da lei. “Não devo abusar do meu poder me opondo à decisão do STF”, afirmou Dino no documento.
Esses argumentos não satisfizeram os membros da oposição. O senador Sergio Moro (União-PR) criticou a interpretação do ministro. “Havia quatro equipes de choque no estacionamento. Os manifestantes romperam o muro do Distrito Federal e passaram em frente. Quatro pelotões não se moveram. Eles estava ciente do risco de invasão e saque de prédios públicos, mas eles permaneceram onde estavam.
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