11/08/2025

PRESlDENTE lGN0R0U! Lei Magnitsky Chegando, Vidente Cigano Tinha Razão | 11/08/2025

Presidente do Senado ignora vontade da Casa e enfraquece papel do Legislativo

A recente declaração do presidente do Senado, afirmando que não colocará em pauta um pedido de impeachment contra um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) mesmo que todos os 81 senadores assinem, gerou forte indignação no meio político e na sociedade. A postura foi vista como uma afronta direta à independência e às prerrogativas do Poder Legislativo, abrindo espaço para críticas sobre a concentração de poder e o enfraquecimento da democracia. 

Ao assumir publicamente que não dará andamento a um processo mesmo diante de consenso absoluto entre os parlamentares, o presidente do Senado envia uma mensagem clara: a vontade coletiva dos representantes eleitos pode ser ignorada por decisão individual. Para críticos, esse posicionamento transforma a presidência da Casa em um “guarda de portão” do STF, impedindo que eventuais abusos de ministros sejam sequer avaliados pelo plenário.


A função de presidir o Senado não deveria significar poder absoluto sobre a pauta, mas sim a responsabilidade de garantir que temas relevantes sejam discutidos e votados. Ao negar essa possibilidade de forma antecipada, o presidente retira do debate político um instrumento legítimo previsto na Constituição: o julgamento de ministros da Suprema Corte em casos de crime de responsabilidade. 

Tal atitude, na visão de juristas e parlamentares, compromete o sistema de freios e contrapesos. A decisão, além de polêmica, pode acirrar tensões entre o Congresso e o STF. Se o Senado abdica de exercer seu papel fiscalizador, abre-se um precedente perigoso de supremacia judicial, no qual qualquer contestação ao Supremo é sufocada antes mesmo de ser debatida. O resultado é um desequilíbrio institucional que favorece a perpetuação de decisões controversas, sem possibilidade de revisão ou responsabilização.


Senadores contrários à postura do presidente já articulam formas de pressionar para que o tema não seja enterrado. Nas redes sociais, a indignação se espalhou, com eleitores cobrando postura firme de seus representantes e acusando a presidência do Senado de agir de forma subserviente ao STF. Para muitos, a recusa em pautar o tema não é sinal de estabilidade, mas sim de medo político e complacência com possíveis excessos. 

Ao declarar que não pautará um impeachment de ministro do STF mesmo com apoio unânime dos senadores, o presidente do Senado não apenas desrespeita a vontade da Casa, como também enfraquece a democracia ao limitar o exercício legítimo do poder legislativo. A decisão concentra nas mãos de uma única pessoa um poder que deveria ser compartilhado e debatido, criando um cenário preocupante para a saúde institucional do país e para o equilíbrio entre os três poderes.



Contato
 do Cigano

Whatsapp: (48) 99144-5662

Whatsapp: (48) 99178-8723

Fone fixo: (48) 3095-5823

Aceitamos todos os meios de
pagamento
Compartilhar:

0 comments:

Postar um comentário

Total de acessos

Trabalhos

Tecnologia do Blogger.