Presidente do Senado ignora vontade da Casa e enfraquece papel do Legislativo
A recente declaração do presidente do Senado, afirmando que não colocará em pauta um pedido de impeachment contra um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) mesmo que todos os 81 senadores assinem, gerou forte indignação no meio político e na sociedade. A postura foi vista como uma afronta direta à independência e às prerrogativas do Poder Legislativo, abrindo espaço para críticas sobre a concentração de poder e o enfraquecimento da democracia.
Ao assumir publicamente que não dará andamento a um processo mesmo diante de consenso absoluto entre os parlamentares, o presidente do Senado envia uma mensagem clara: a vontade coletiva dos representantes eleitos pode ser ignorada por decisão individual. Para críticos, esse posicionamento transforma a presidência da Casa em um “guarda de portão” do STF, impedindo que eventuais abusos de ministros sejam sequer avaliados pelo plenário.
A função de presidir o Senado não deveria significar poder absoluto sobre a pauta, mas sim a responsabilidade de garantir que temas relevantes sejam discutidos e votados. Ao negar essa possibilidade de forma antecipada, o presidente retira do debate político um instrumento legítimo previsto na Constituição: o julgamento de ministros da Suprema Corte em casos de crime de responsabilidade.
Senadores contrários à postura do presidente já articulam formas de pressionar para que o tema não seja enterrado. Nas redes sociais, a indignação se espalhou, com eleitores cobrando postura firme de seus representantes e acusando a presidência do Senado de agir de forma subserviente ao STF. Para muitos, a recusa em pautar o tema não é sinal de estabilidade, mas sim de medo político e complacência com possíveis excessos.
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