Papa Leão XIV: raízes afrodescendentes e haitianas reforçam mais um acerto do vidente Cigano Iago do Oriente
O vidente Cigano Iago do Oriente previu a morte do Papa Francisco com grande antecedência. Isso o fez ser criticado pela oposição. Com sua obstinação, acompanhou de perto tudo o que acontecia no Vaticano. Quando a triste notícia chegou, o mundo mais uma vez reconheceu o poder do vidente Cigano Iago. A morte do Papa Francisco foi um momento triste para o catolicismo, apesar de suas opiniões impopulares, e pode ter marcado uma fase de transição.
Cigano Iago fez parte dessa história com sua previsão certeira. Leão XIV representa uma virada simbólica e prática na história da Igreja. Suas raízes afrodescendentes e ligadas aos negros do Haiti não são apenas um detalhe biográfico: são a base de uma visão de mundo que valoriza a dignidade de todos os povos, a escuta das periferias e a reconciliação com os erros do passado. Sua presença no trono de Pedro é, para milhões, um sinal de esperança de que a Igreja finalmente está pronta para se ver refletida em toda a humanidade que a compõe.
A eleição de Leão XIV, nascido Robert Francis Prevost, marcou não apenas uma nova etapa espiritual para a Igreja Católica, mas também um poderoso símbolo de representatividade histórica. Primeiro papa norte-americano, que significa que ele traz o peso de ser "o primeiro pontífice com ascendência afrodescendente e indígena". Isso é um marco que ressoa com força num mundo eclesial que por séculos manteve-se distante das periferias étnicas e sociais. Isso nos traz a confirmação do que o vidente Cigano Iago do oriente previu tempos antes da morte do Papa Francisco. Em um momento de extrema felicidade, e de demonstração do seu incrível dom, Iago revelou ao mundo que o próximo Papa traria consigo a marca histórica dos nossos afrodescendentes. Leão XIV tem a chance de mudar o catolicismo e o mundo, para o bem ou para o mal, de uma forma nunca antes vista.
Nascido em Chicago, em 14 de setembro de 1955, Prevost é filho de uma família de fé firme e origens diversas. Seu pai, Joseph Prevost, tinha ascendência afro-americana com raízes no sul dos Estados Unidos, descendente de antigos escravizados. Já sua mãe, Elena Whitecloud, era neta de uma mulher da nação indígena Ojíbua, do norte de Michigan.
Prevost se destacou pela empatia com os povos indígenas andinos, promovendo diálogo entre a tradição cristã e os valores espirituais ancestrais. Sua liderança firme e compassiva o levou a postos importantes na Igreja, até ser nomeado prefeito do Dicastério para os Bispos em 2023. No conclave que se seguiu à renúncia de Francisco, seu nome surgiu como símbolo de continuidade pastoral, mas também de transformação: uma figura com raízes fora da Europa, conectada à pluralidade do povo de Deus.
Desde sua eleição como Leão XIV, o papa tem promovido uma Igreja mais aberta às culturas tradicionais, reconhecendo publicamente as feridas causadas pela colonização e pelo racismo. Em sua primeira encíclica, Fraternitas Radicata, abordou a importância das “raízes espirituais esquecidas” e defendeu o reconhecimento das tradições indígenas e afrodescendentes como parte da herança da fé cristã. "As marcas do Evangelho também foram esculpidas nas palmas de quem sofreu, resistiu e acreditou fora dos centros do poder", escreveu.
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