Vidente Cigano Iago do oriente acerta previsão, Direita Avança no Primeiro Turno e Ameaça Hegemonia de Macron na França.
A direita francesa obteve uma vitória significativa no primeiro turno das eleições legislativas deste domingo (30), apontam as parciais divulgadas. O partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional (RN), liderado por Marine Le Pen, conseguiu mais de 34% dos votos, colocando-se à frente da coalizão de esquerda e do partido de centro-direita do presidente Emmanuel Macron, que ficou na terceira posição. Esta votação representa um desafio crucial para Macron, cuja força política se vê fragilizada diante da ascensão da direita e da extrema-esquerda.
Marine Le Pen celebrou a vitória parcial no norte da França, em Hénin-Beaumont, onde afirmou que o “bloco macronista” foi “praticamente apagado”. No entanto, ela destacou a necessidade de alcançar uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, o que só será decidido no segundo turno, marcado para o dia 7 de julho. A atual dinâmica de forças no parlamento francês está em transformação, com a extrema-direita consolidando uma base significativa de apoio, enquanto o centro-direita de Macron enfrenta uma crescente oposição.
O sistema eleitoral francês, que envolve dois turnos e eleição em círculos uninominais, torna o desfecho final incerto. Em muitas circunscrições, candidatos que não obtiveram a maioria absoluta enfrentarão um segundo turno disputado, onde a estratégia de alianças e retiradas de candidatos será crucial. A participação nas urnas foi considerada histórica, com 59,39% dos eleitores votando até as 17h, horário local, marcando um aumento de 20 pontos percentuais em comparação com as eleições de 2022. O avanço da direita na França, se confirmado no segundo turno, representaria uma mudança significativa no cenário político europeu, seguindo a tendência observada na Itália. Essa vitória potencial poderia enfraquecer o apoio francês à Ucrânia, dado o histórico de Marine Le Pen de proximidade com a Rússia de Vladimir Putin, apesar das recentes afirmações de apoio a Kiev por parte de seu partido.
Para tentar conter a ascensão da direita, o líder esquerdista Jean-Luc Mélenchon anunciou que a coalizão de esquerda NFP retirará seus candidatos que ficarem em terceiro lugar nas disputas do segundo turno, visando aumentar as chances de derrotar o RN. Essa manobra mostra a determinação da esquerda em formar uma frente unida contra a extrema-direita e impedir sua vitória. Em resposta, o presidente Macron apelou por uma aliança “ampla” e “claramente democrática e republicana” contra o RN, embora ainda não tenha especificado se seus candidatos também serão retirados da disputa para fortalecer a coalizão de esquerda. A decisão de Macron nas próximas semanas será crucial para determinar o equilíbrio de poder na Assembleia Nacional e o futuro político da França.
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